Pastoral Familiar

Pastoral Familiar
Família é a nossa maior riqueza

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

SUBSÍDIO HORA DA FAMÍLIA 2018

Hora da Família 2018 é um subsídio da Comissão Nacional da Pastoral Familiar, organismo vinculado a Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB. É disponibilizado especialmente para a celebração da Semana Nacional da Família, mas também pode ser contemplado em outras datas.
A Semana Nacional da Família começa sempre no Dia dos Pais e encerra no sábado seguinte. Em 2018, o evento será celebrado de 12 a 18 de agosto. Padre Jorge Filho, assessor nacional da Comissão para a Vida e a Família explica que a reflexão do Hora da Família deste ano quer ajudar as famílias a compreender a importância da vivência da espiritualidade em casa e na comunidade. Assista:
De forma especial, o material deste ano tem como pano de fundo, o Encontro Mundial das Famílias, que ocorrerá em Dublin, na Irlanda, de 21 a 26 de agosto. O subsídio segue a proposta temática do encontro: O Evangelho da família, alegria para o mundo.
Segundo Dom João Bosco, Bispo de Osasco e Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, a exortação do Papa Francisco Amoris Laetitia é a maior inspiração das páginas do Hora da Família 2018. “Em Amoris Laetitia há um rio de sabedoria e humanidade ainda ausentes no nosso dia a dia familiar, aquilo que a Exortação do Papa Francisco chamou de Alegria do Amor".
O material traz uma reflexão sobre temas familiares, roteiros de orações e cantos para motivar a celebração, incentivando a participação da comunidade para o encontro. Também traz estudos sobre os valores e ensinamentos cristãos ligados à vida e a família.


Fonte: http://www.a12.com/redacaoa12/hora-da-familia-2018-convida-a-viver-espiritualidade-familiar-02-08-2018-14-00-06


O HOMEM QUE ME ENSINOU A FÉ E O AMOR: MEU PAI

Pai é aquele que nos transmite amor, proteção e zelo

Em uma palavra está toda a existência humana. Hoje, é tempo de olhar para Aquele que deu a vida a todas as coisas, que formou o universo e gerou por amor todas as coisas: as plantas, os animais, a água e as montanhas.
pai também é aquele que ensina seus filhos. Deus é um Pai que educa, na Sua Santíssima Providência, a cada um de nós. A providência do Pai nos dá muitas coisas, mas também nos retira outras para nos educar. É como nós fazemos como pais, quando vemos que um filho está começando a caminhar por caminhos que o levarão a se perder, logo o cortamos, proibimos certas coisas; por causa disso, muitas vezes, muitos de nós não somos compreendidos por nossos filhos.
Um homem que me ensinou a fé e o amor meu pai

Foto Ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com
Que partilhar com você, internauta, que meu pai me educou com “rédeas curtas” e, muitas vezes, com correções severas, surras e castigos. Por isso, muitas vezes, fiquei com sentimento de raiva e incompreensão. Hoje, porém, depois de conhecer o amor de Deus-Pai, pude compreender que se não fosse assim, eu teria me perdido.
É preciso perceber, nos gestos, o amor. Até nos gestos mais duros. O amor é gesto, é ação acompanhada de sentimentos, mas sempre será uma ação, que resultará em uma reação positiva.

Ensinamentos de pai para filho

Meu pai me ensinou, muitas coisas, ensinou-me a preparar uma vara de pesca, a pescar, a respeitar as pessoas; ele me ensinou datilografia e me ensinou a ser um homem de bem e trabalhador. Foi ele quem arrumou meu primeiro emprego em uma fábrica.
Meu pai me corrigiu, mas me ensinou muitas coisas. Ensinou-me, principalmente, a superar as dificuldades, não desistindo da vida, não desistindo no meio do caminho. Ensinou-me que a vida é feita de luta, na qual obtemos vitórias e derrotas, contudo, a vida não comporta o desistir, nem o desanimar.
Exemplo de amor e fé

Na vida, devemos acreditar sempre. Esse o legado de meu pai, Sr. Luiz Lourenço, um homem de fé, que foi exemplo para mim de quem luta, mesmo sem ter horizontes. Um homem de esperança.
É isso que eu quero ser para minhas duas filhas: um pai, que, tocado pela misericórdia de Deus-Pai, torne-se, a cada novo dia, um profeta da esperança, como aprendi a sê-lo com meu pai.
Diácono Paulo Lourenço
Fonte: https://formacao.cancaonova.com/familia/pais-e-filhos/um-homem-que-me-ensinou-a-fe-e-o-amor-meu-pai/

EVANGELHO DO DIA - SÃO MATEUS 18,21-19,1

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 18,21Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22Jesus respondeu: “Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete. 23Porque o Reino dos Céus é como um rei que resolveu acertar as contas com seus empregados. 24Quando começou o acerto, trouxeram-lhe um que lhe devia uma enorme fortuna.
25Como o empregado não tivesse com que pagar, o patrão mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher e os filhos e tudo o que possuía, para que pagasse a dívida. 26O empregado, porém, caiu aos pés do patrão, e, prostrado, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei tudo’. 27Diante disso, o patrão teve compaixão, soltou o empregado e perdoou-lhe a dívida. 28Ao sair dali, aquele empregado encontrou um dos seus companheiros que lhe devia apenas cem moedas. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’.
29O companheiro, caindo aos seus pés, suplicava: ‘Dá-me um prazo! E eu te pagarei’. 30Mas o empregado não quis saber disso. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que devia. 31Vendo o que havia acontecido, os outros empregados ficaram muito tristes, procuraram o patrão e lhe contaram tudo. 32Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: ‘Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. 33Não devias tu também, ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?’
34O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. 35É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1Ao terminar estes discursos, Jesus deixou a Galileia e veio para o território da Judeia além do Jordão.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SALMO RESPONSORIAL 77

— Das obras do Senhor não se esqueçam.
— Das obras do Senhor não se esqueçam.
— Mesmo assim, eles tentaram o Altíssimo, recusando-se a guardar os seus preceitos. Como seus pais, se transviaram, e o traíram como um arco enganador que volta atrás.
— Irritaram-no com seus lugares altos, provocaram-lhe o ciúme com seus ídolos. Deus ouviu e enfureceu-se contra eles, e repeliu com violência a Israel.
— Entregou a sua arca ao cativeiro, e às mãos do inimigo a sua glória; fez perecer seu povo eleito pela espada, e contra a sua herança enfureceu-se.

PRIMEIRA LEITURA - EZEQUIEL 12,1-12

Leitura da Profecia de Ezequiel
1A palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 2“Filho do homem, estás morando no meio de um povo rebelde. Eles têm olhos para ver e não veem, ouvidos para ouvir e não ouvem, pois são um povo rebelde. 3Quanto a ti, Filho do homem, prepara para ti uma bagagem de exilado, em pleno dia, à vista deles. Emigrarás do lugar onde estás, à vista deles, para outro lugar. Talvez percebam que são um povo rebelde. 4Deverás tirar a bagagem em pleno dia, à vista deles, como se fosse a bagagem de um exilado. Mas deverás sair à tarde, à vista deles, como quem vai para o exílio.
5À vista deles deverás cavar para ti um buraco no muro, pelo qual sairás; 6deverás carregar a bagagem nas costas e retirá-la no escuro. Deverás cobrir a face para não ver o país, pois eu fiz de ti um sinal para a casa de Israel”.
7Eu fiz assim como me foi ordenado. Tirei a bagagem durante o dia, como se fosse a bagagem de exilado; à tarde, abri com a mão um buraco no muro. Saí no escuro, carregando a bagagem às costas, diante deles. 8De manhã, a palavra do Senhor foi-me dirigida nestes termos: 9“Filho do homem, não te perguntaram os da casa de Israel, essa gente rebelde, o que estavas fazendo?
10Dize-lhes: Assim fala o Senhor Deus: Este oráculo refere-se ao príncipe de Jerusalém e a toda a casa de Israel que está na cidade. 11Dize: Eu sou um sinal para vós. Assim como eu fiz, assim será feito com eles: irão cativos para o exílio. 12O príncipe que está no meio deles levará a bagagem às costas e sairá no escuro. Farão no muro um buraco para sair por ele. O príncipe cobrirá o rosto para não ver com seus olhos o país.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA - "FAMÍLIA DOM DE DEUS "

“Família como um dom de Deus é uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda, diz o dom Bosco

“Família como um dom de Deus é uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda, diz o dom Bosco

Neste domingo, 12 de agosto, a Igreja no Brasil inicia a 27ª edição da Semana Nacional da Família (SNF), que tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, a mesma temática do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontece de 22 a 26 de agosto, em Dublin, na Irlanda, .
O bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom João Bosco Barbosa de Sousa, explica que: “o tema ressalta o lado positivo da Família como um dom de Deus e que não é apenas um aspecto da doutrina, um valor para os cristãos ou para as pessoas religiosas. É uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda”.
Até o dia 18 as comunidades têm como guia para as celebrações, reflexões, roteiros de oração e cantos o subsídio “Hora da Família”, que já está disponível. A Pastoral Familiar encoraja os leigos e leigas a participar, dialogar, acreditar, se doar, testemunhar e se fortalecer por meio do Evangelho que é fonte de alegria quando vivenciado com amor e convívio familiar.
Amoris Leatitia continua sendo a maior inspiração das páginas do Hora da Família 2018. Com seu conteúdo sempre fiel à Palavra divina e à doutrina da Igreja consegue levar a fé e a esperança a todos que se mantinham distantes do amor de Deus.
“O material oferece inúmeras ocasiões de encontros, celebrações, ações missionárias, palestras e eventos sobre os temas ligados à família para serem feitos nas comunidades”, destaca o bispo.
Este ano, o “Hora da Família” traz uma relação especial com o 9º Encontro Mundial das Famílias. Trata-se de uma ocasião privilegiada para agradecer a Deus, valorizar, defender a família, cultivar os valores familiares. Além de integrar todas famílias na grande família que é a Igreja.
“Esperamos que esse encontro chame a atenção do mundo para a importância da família, construída segundo a vontade de Deus, pois só assim ela pode ser alegria para o mundo”, ressalta dom Bosco.
Desde junho, a Pastoral Familiar anima os agentes e grupos paroquiais e diocesanos para fazer um trabalho conjunto dentro das comunidades em todo o país. A celebração da Semana da Família é preparada pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
Para o Encontro Mundial das Famílias, o Brasil, além das famílias que se inscreveram no encontro, estarão presentes o presidente da Comissão para a Vida e Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa, o assessor nacional da comissão, padre Jorge Alves Filho e o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz Zilfredo Stolf e Carmen Rodrigues Stolf.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/familia-como-um-dom-de-deus-e-uma-riqueza-para-o-mundo-para-a-humanidade-toda-diz-o-dom-bosco/

SEMANA NACIONAL DA FAMÍLIA - 2018

Semana Nacional da Família 2018
A Igreja no Brasil celebra entre os dias 12 e 18 de agosto a Semana Nacional da Família, evento promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF).
Este ano, o evento que já faz parte do calendário das paróquias brasileiras tem como tema “O Evangelho da Família, alegria para o mundo”, a mesma temática do IX Encontro Mundial das Famílias com o Papa Francisco, que acontece em Dublim, Irlanda, também em agosto.
“O ‘Evangelho da Família’ ressalta o lado positivo da Família, a família como boa notícia, como um bem, um dom de Deus. ‘Alegria para o mundo’ acentua o fato de que ser família não é um aspecto da doutrina, um valor apenas para os cristãos ou para as pessoas religiosas. É uma riqueza para o mundo, para a humanidade toda, destaca o bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa.
Portanto, é preciso se preparar para viver intensamente a alegria que os eventos vão proporcionar. Para incentivar a participação da comunidade, dom Bosco ressalta que a Pastoral Familiar de cada comunidade, ou mesmo as que não contam com a pastoral, oferecem inúmeras ocasiões de encontros, celebrações, ações missionárias, palestras e eventos sobre os temas ligados à família.
Todo o conteúdo para as reflexões sobre temas familiares, roteiros de orações e cantos para motivar a celebração podem ser encontrados no subsídio “Hora da Família”, que já está disponível.
Encontro Mundial das Famílias
De 22 a 26 de agosto, acontece em Dublin, na Irlanda, o 9º Encontro Mundial das Famílias, e a esperada manifestação do Papa Francisco sobre esse tema. O encontro vem sendo preparado como um grande simpósio, muitas palestras, oficinas, reflexões e celebrações para os milhares de participantes do mundo todo, que levarão para seus países essa reflexão, para que continue dando frutos em toda parte.
“Esperamos que esse encontro reforce o trabalho de evangelização que vem sendo realizado pela Pastoral Familiar, esclareça questões, chame a atenção do mundo para a importância da família, construída segundo a vontade de Deus, pois só assim ela pode ser alegria para o mundo”, finaliza dom Bosco.
Do Brasil, além das famílias que se inscreveram no encontro, estarão presentes o presidente da Comissão para a Vida e Família da CNBB, dom João Bosco Barbosa de Sousa, o assessor nacional da comissão, padre Jorge Alves Filho e o casal coordenador nacional da Pastoral Familiar, Luiz Zilfredo Stolf e Carmen Rodrigues Stolf.
O Encontro Mundial das Famílias foi idealizado pelo papa São João Paulo II em 1992 e acontece a cada três anos. O objetivo é “celebrar o dom divino da família” e aprofundar a “compreensão da família cristã como Igreja doméstica e unidade básica de evangelização”.
Fonte: http://www.cnbb.org.br/a-importancia-da-familia-construida-segundo-a-vontade-de-deus/

EVANGELHO DO DIA - SÃO MATEUS 18,15-20

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, à sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. 16Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja. Se nem mesmo à Igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um pecador público.
18Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19De novo, eu vos digo: se dois de vós estiverem de acordo na terra sobre qualquer coisa que quiserem pedir, isto vos será concedido por meu Pai que está nos céus. 20Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estou ali, no meio deles”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.

SALMO RESPONSORIAL 112

— A glória do Senhor vai além dos altos céus.
— A glória do Senhor vai além dos altos céus.
— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra?

PRIMEIRA LEITURA - Ezequiel 9,1-7;10,18-22

Leitura da Profecia de Ezequiel
9,1O Senhor gritou a meus ouvidos, com voz forte: “Aproxima-se o castigo da cidade! Cada um tenha sua arma destruidora na mão!” 2Então, eu vi seis homens vindo da porta superior, voltada para o norte, cada qual empunhando uma arma de destruição. Entre eles havia um homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba na cintura. Eles foram colocar-se junto do altar de bronze.
3Então a glória do Deus de Israel elevou-se de cima do querubim sobre o qual estava, em direção à soleira do Templo. E chamou o homem vestido de linho, que levava um estojo de escriba à cintura. 4O Senhor disse-lhe: “Passa pelo meio da cidade, por Jerusalém, e marca com uma cruz na testa os homens que gemem e suspiram por causa de tantos horrores que nela se praticam”. 5E escutei o que ele dizia aos outros: “Percorrei a cidade atrás dele e matai sem dó nem piedade. 6Matai velhos, jovens e moças, mulheres e crianças, matai a todos, até o extermínio. Mas não toqueis em nenhum homem sobre quem estiver a cruz. Começai pelo meu santuário”. E eles começaram pelos anciãos que estavam diante do Templo.
7Ele disse-lhe: “Profanai o Templo, enchei os átrios de cadáveres. Ide”. E eles saíram para matar na cidade! 10,18Então a glória do Senhor saiu da soleira do Templo e parou sobre os querubins. 19Os querubins levantaram suas asas e elevaram-se da terra à minha vista, partindo juntamente com eles as rodas. Eles pararam à entrada da porta oriental do Templo do Senhor, e a glória do Deus de Israel estava em cima deles.
20Eram estes os seres vivos que eu tinha visto debaixo do Deus de Israel, nas margens do rio Cobar, e compreendi que eram querubins. 21Cada um tinha quatro faces e quatro asas, e debaixo das asas, uma forma de mão humana. 22Suas faces eram semelhantes às faces que eu tinha visto junto ao rio Cobar. Cada um seguia em sua frente.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

ATENTADO CONTRA A VIDA

Na encíclica Evangelium Vitae, o Santo Papa João Paulo II discorre com um tom profético sobre os vários atentados contra a vida, ele o faz com a visão de um homem que estava atento aos acontecimentos de seu tempo, e que, inclusive, está carregada de uma atualidade irrefutável apesar dessa encíclica ter sido escrita em 1995. No último parágrafo do item 14 da encíclica, o Santo Papa mostra gravidade desses atentados e enfatiza que estamos “retornando assim a um estado de barbárie que se esperava superado para sempre.”

Cultura-da-morte-e-a-engenharia-social

Foto ilustrativa: Wesley Almeida/cancaonova.com
Os atentados contra a vida são patologias culturais e sociais que sempre existiram devido ao mau uso da liberdade humana. Assim também foram as práticas contrárias à dignidade da sexualidade e da manutenção da família. Porém, com o passar dos séculos, isso foi cada vez sendo superado, pois a cultura cristã foi ganhando espaço e elevando a dignidade da vida humana, da família e, de maneira muito especial, da mulher.
Atualmente, o estado de barbárie está retornando não por uma onda cultural espontânea, mas por uma engenharia social que usa, de modo contrário, aquilo que constitui a cultura da vida e da família, que tem seu mais elevado nível no cristianismo. A cultura da morte entendeu que, se ela obtivesse o monopólio das ideias, influenciaria a sociedade, e para isso aplicou todos os seus recursos disponíveis em conhecimento, porque, tendo hegemonia sobre a formação das ideias, ela poderia construir novas instituições. A nova ordem social que está se impondo é contrária à própria natureza humana, e opõe-se à verdade. Com isso, a cultura da morte está investindo em uma meta que é irreal e, portanto, está fadada ao fracasso. Entretanto, os efeitos avassaladores são alcançados, porque usa de recursos sofisticados de engenharia social. Por isso, eles estão conseguindo destruir nossa cultura.
Duas correntes no mundo perceberam, entenderam, e para isso estão se empenhando: as fundações internacionais e os intelectuais marxistas. Podemos aprofundar isso depois, mas o que nos é importante saber agora é que tanto as fundações quanto os marxistas, no início do século XX, perceberam que partilhavam do mesmo interesse apesar de a metodologia ser diferente. Ambos queriam uma hegemonia das ideias para uma nova ordem social, porém, as fundações estavam alimentando a ideia de um governo mundial, e os marxistas queriam tomar o mundo com a revolução. Quando ocorreu a queda do muro de Berlim, eles se uniram. As fundações e os marxistas estão juntos no que chamamos de Cultura da Morte.

Quem está por trás e como fazem?

Em 1923, John Rockfeller III institui a Fundação Laura Spelman, a qual se dedicaria aos estudos da sociologia como ferramenta de engenharia social. Em 1923, o relatório anual da Fundação Rockfeller informou que a instituição alimentava a esperança de desenvolver estudos na genética para criar “um tipo superior da espécie humana.” Em 1946, é apresentado à Fundação algumas diretrizes de ações entre as quais estava o estudo do comportamento humano dirigido para “o entendimento dos fatores que modificam ou controlam o comportamento humano“. Devido às burocracias internas da própria Fundação, o pedido foi rejeitado e, por isso, em 1952, John Rockfeller III, com mais 26 especialistas, entre eles Kingsley Davis, fundaram o Conselho Populacional (Population Council), com a finalidade de desenvolver estudos para exercer a engenharia social usando como uma das ferramentas os métodos contraceptivos e abortivos.
Para conseguir a eficácia dos estudos, as Fundações Rockfeller, Ford, Mac Arthur e outras que vão se aliando montam uma comunidade de estudiosos dando bolsas, patrocinando cursos e instituições acadêmicas. Fazendo isso, eles investem no conhecimento para desenvolver teorias de acordo com suas convicções acerca da sociedade. Kingsley Davis, como já vimos, foi um pioneiro dentro da Fundação Rockfeller por conseguir empreender uma forma mais eficaz de desconstrução social, usando da sociologia. Ele escreveu um livro chamado “A sociedade humana”, em que nele é analisado a sociedade como um corpo, e que este é feito de várias instituições, e que para mudar a sociedade, segundo Davis, é necessário desmontar essas instituições vigentes.
Adrianne Germain, um ícone do feminismo e que foi aluna de destaque de Davis, consegue convencer sobre a validade das ideias de Davis dentro da Fundação Rockfeller. Então, a partir de 1974, Rockfeller III passa a se encontrar, cada vez mais com líderes homossexuais e grupos feministas, pois haveria um investimento maciço na mudança dos papéis sexuais dentro da sociedade, alterando a complementaridade sexual e uma perversão do papel da mulher. Assim, começaria uma mudança no comportamento humano, alterações de padrões, de pensamentos acerca do próprio homem fazendo com que este ficasse vulnerável ao controle cultural que a cultura da morte pretendia fazer.
Em 1990, a Fundação Mac Arthur chega ao Brasil e, durante 12 anos, trabalhou para poder fazer com que valesse todos os estudos desenvolvidos para uma mudança na estrutura social vigente. Foi distribuído pela Fundação mais de 36 milhões de dólares em doações e bolsas no Brasil, para desenvolver estudos nas diretrizes das ideias que as fundações empreendiam desde o início do século XX. Após um trabalho de financiamento e formação, a Mac Arthur saiu do Brasil deixando uma doação de mais de 2 milhões de dólares, para que as instituições por ela estruturadas pudessem continuar seus trabalhos para a legalização total do aborto, para desenvolver a ideologia de gênero, o desmonte da estrutura familiar e tudo o que acompanham essas ideias.

Nota-se que há muitos empreendimentos para mudança de nossa cultura. Devemos estar atentos às consequências atuais de todas essas medidas e teorias engendradas por quem dissemina a cultura da morte. É nosso papel estudar e reivindicar. Que não sejamos presas de interesses internacionais que querem, a todo custo, colocar nosso país na agenda de desmonte cultural. Não podemos aceitar isso, as famílias brasileiras e a Igreja Católica no Brasil precisam acordar e encarar a dura verdade de que algo está muito errado. Aceitar o erro é uma negligência perante Deus e um descuido para o futuro das gerações futuras.
Vitor Rodrigues Costa da Silva; 22 anos; Católico Apostólico Romano;
palestrante pró-vida e pró-família;trabalha com formação doutrinal.

Fonte: https://formacao.cancaonova.com/bioetica/defesa-da-vida/cultura-da-morte-e-a-engenharia-social/